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PARASHA RÉE - VEJA
Kol Hamoshiach
· PARASHAT REÉ
Resumo da Parashá:
Moisés lembra aos judeus as Mitsvot importantes: não imitar os outros povos, não ouvir aqueles que gostariam de nos desviar dos mandamentos de D’us, as regras da Cashrut, as festas, a Tsedaca.
A Parashá Reé é sempre lida próximo do mês de Elul. Entende-se, então, que deve haver algo em comum entre os dois. O qué? A Tshuva, a caridade.
No mês de Elul, se da mais Tsedaca do que durante todos os outros meses do ano. Na Parashá de Reé, encontramos o mandamento: “quando houver pobres no teu meio... Não feche o teu coração...Abre-lhe a tua mão”. Este mandamento, é o da Tsedaca.
Porque é preciso dar mais no mês de Elul?
Neste mês, fazemos Tshuva, lamentamos todos os erros que cometemos durante o ano e D’us nos perdoa.
Justamente a Tsedaca tem a força de ajudar a resgatar todos os erros; é por isso que se da mais neste momento já que o mês de Elul é aquele em que se prepara para o julgamento de Rosh Hashaná.
Resumo da Parashá de Reé:
1. Moshé explica que um judeu atrai sobre ele mesmo, a bênção ao cumprir uma mitsvá, e a maldição ao cometer uma transgressão.
2. A Shechitá: a mitsvá de abater os animais de acordo com injunções precisas da Torá.
3. Moshé acrescenta outro alerta contra a idolatria.
4. Não devemos acrescentar nada às mitsvot nem eliminar nada delas.
5. Moshé nos adverte contra os falsos profetas.
6. Messit: denunciar o judeu que incita outros à idolatria e não usar de misericórdia com ele.
7. Ir Hanidachat: as leis relativas à cidade judia que se corrompeu e se tornou idólatra.
8. Não temos o direito de cortar nossa pele não de arrancar os cabelos a ponto de ficar carecas pelo excesso da dor pela morte de alguém.
9. Os Maasserot: Os dízimos que o agricultor de Erets Israel devia separar na época do Beit Hamicdash.
10.Maasser Sheni: o segundo dízimo, consumido pelo proprietário em Jerusalém.
11.Shmitat quessafim: a anulação das dívidas no ano de Shmitá.
12.A Tsedaca: Temos o mandamento de dar a tsedaca com mão aberta.
13.O dono, quando libera o seu servidor ou sua servidora judeus, tem a mitsvá de provê-los com presentes.
14.Parashat Hamoadim: outras leis relativas às festas.
15.Aliá Laréguel: ir ao Beit Hamicdash.
Ordena-se aos judeus que não aprendam a seguir os costumes dos goim: versículos
Cuidado para não ir pelas vias deles e cair na armadilha.... dizento-te como os Goim vão servir seus D’us. Não procura que eu também faça a mesma coisa.
“Não procedereis de modo semelhante para com o Eterno, vosso D’us”. (Devarim XII - 4)
“E obedecerás a voz do eterno, teu D’us para guardares todos os seus preceitos (as suas mitsvot)....para fazeres o que é direito aos olhos do teu D’us....”(Devarim XIII -19)
“Após o Eterno vosso D’us andareis e a Ele temereis e seus preceitos guardareis e sua voz servireis e suas qualidades adotareis” (Devarim XIII - 5)
Moshé adverte Israel para não imitar os modos de fazer dos goim. Eles têm sua própria cultura e seus costumes; eles têm sua própria idolatria. Eles têm seu próprio sistema de valores e suas ambições, seu prazer e seu desejo pelo dinheiro. É proibido que o judeu aprenda com eles.
Por outro lado, do ponto de vista do número, o povo judeu é o menor de todos os povos (uma minoria). E apesar disso, ele é ÚNICOquanto ao seu comportamento e costumes. E não tem nada a ver ele se ligar com o comportamento dos povos que o rodeiam.
Tem aqueles que pensam que se o povo judeu pudesse aprender os modos dos goim seria honrado, valorizado e mais amado. NÃO, não é nada disso, PELO CONTRÁRIO!
É só quando o judeu cumpre com orgulho a sua religião e tem fé em D’us, só nesse momento é que ele vai merecer tudo que está em relação com as honras e o respeito; e é a partir desse momento que ele será ajudado por todos os demais e pelas nações dos goim.
D’us colocou voluntariamente o povo judeu entre as nações para provar aos olhos de todos quão forte é a fé simples dos judeus em D’us e para que os judeus lembrem constantemente, a todo instante: “Tu, D’us, nos escolheste entre os povos”; só então ele vai se comportar de acordo com a vontade de D’us, como está escrito na Torá.
O comportamento particular dos judeus deve também ser um bom exemplo vivo aos olhos dos goim de modo que os judeus lhes ensinem o cumprimento das 7 leis dos filhos de Noach nos nossos dias: (uma positiva, estabelecer um sistema judicial e 6 negativas, contra o homicídio, roubo, idolatria, adultério, blasfêmia e crueldade com animais).
Entretanto a Torá de Israel é antiga e ancestral e tem sido cumprida por mais de 3.000 anos e apesar disso ela é completamente contemporânea e da forças novas para seguir por essas vias.
Quando o povo judeu cumpre os mandamentos divinos da Torá e quando não estuda os modos de proceder e de fazer dos goim, ele vai merecer as bênçãos de D’us com amplitude e viverá bons dias e bons anos. E terá uma vida interior calma, boa saúde e o prazer VERDADEIRO.
Então os resultados disso tudo será que as nações não judias do mundo irão respeitá-lo, honrá-lo, ajudá-lo a construir Ieshivot (casas de estudo) com o fim de reforçar a Torá, Moshavei Zqueinim (Lar para idosos) nos quais se comportarão como judeus, como se deve; e seu comportamento será judaico, como se deve; e eles farão o que é direito diante de D’us.
* * *
“Eis que hoje Eu coloco diante de ti a bênção e seu contrário”.
Existe uma diferença fundamental entre a audição e a visão. Pode se duvidar do que ouvimos. Se o seu melhor amigo lhe faz a descrição de um quadro, de uma situação que ele mesmo viveu, você pode sempre ter dúvidas. Por outro lado, se foi você mesmo que o viu, ninguém nunca o fará mudar de parecer. É a razão pela qual a Torá foi outorgada quando o povo judeu acedeu a uma situação de profecias coletiva e individual ao mesmo tempo.
Cada judeu viu “o aparecimento celestial”. Num nível mais profundo, claro, já que o Midrash afirma que no momento da revelação do Monte Sinai, as almas judias ouviam o que se vê e viam o que habitualmente se ouve...
Existem dois tipos de judeus. Aquele que está “sentado na tenda”, que passa sua vida a estudar a Torá, e aquele que está no mundo, que trabalha e nutre os precedentes. Os dois são indispensáveis, eles se completam.
Entretanto, o homem implicado no material possui uma vantagem sobre “ o judeu da tenda”, o erudito.
Esta vantagem é que “ele vê D’us”, ele vê a providência divina, os milagres quotidianos, no seu negócio, no seu comércio, no dia a dia da sua vida. D’us não é para ele um dado abstrato que ele escruta nos livros. A providência constitui para ele um dado concreto que o acompanha da noite até a manhã.
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