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SHLAH. Os famosos exploradores de Israel
PARASHAT CHLAH
Os doze Meraglim (exploradores) foram enviados para explorar Israel em 29 de sivan de 2449.
Foram escolhidos Tsadiquim. Mas imediatamente depois de escolhidos se corromperam e decidiram fazer um relatório negativo para desviar o povo de Israel.
Qual foi a causa da corrupção? Um disse ao outro: sob a direção de Moshé, estamos na cabeça do povo mas tão logo entraremos em Erets Israel, Iehoshuá será o chefe e ele escolherá seus próprios ministros. É melhor ficar no deserto......
Os espiões são enviados para espionar a terra e trazem de volta um relatório negativo, que assusta o povo, apesar dos protestos de Iehoshua e Calev. Hashem ameaça destruir o povo judeu, mas a prece de Moisés mitiga o decreto. O povo tenta entrar na terra mas é tarde demais.As ofertas de farinha e de vinho que são trazidas com os sacrifícios animais. A lei de separação de Chalá.Os sacrifícios trazidos por pecados não intencionais.O castigo pela transgressão do Shabat. A lei do Tsitsit.
DO QUE SE TRATA Na Parashá:
Þ Os Bnei Israel pedem a Moshé para mandar espiões para Erets Israel
Þ O significado dos nomes dos espiões
Þ Moshé da instruções aos espiões
Þ Os espiões se corrompem
Þ A volta dos espiões
Þ Os judeus choram sem razão, acendendo a cólera divina
Þ Moshé faz a defesa do Clal Israel, e apela pelo atributo de Misericórdia
Þ O castigo da geração do deserto
Þ Os espiões são castigados, enquanto que Calev e Iehoshua recebem sua recompensa
Þ Hama’afilim/Aqueles que insistiram para entrar em Erets Israel
Þ Nessaquim uminchat Nessaquim/As leis referentes às oferendas de farinha e às libações que acompanham os sacrifícios de Olá e Shlamim
Þ Chala/As leis referentes à retirada da massa
Þ Par usséírei avoda zara/Oferenda trazida se a maior parte da comunidade cometeu por engano um serviço de idolatria
Þ Qui devar Hashem Baza/Estar atento para não estar entre aqueles que desprezam a palavra de Hashem
Þ Hamecoshesh/O profanador do Shabat
Þ A mitsva de atar os Tsitsit às roupas com quanto cantos
Þ É proibido alimentar pensamentos de apicorsut (negação de D’us) e de imoralidade
OS DOZE ESPIÕES SE CORROMPEM
A SEDE DE HONRAS É UM GRANDE DEFEITO
Foram enviados a Israel, no dia 29 de sivan de 2449, 12 espiões para explorar o país. Isso foi há 3309 anos. Mas o relato é sempre atual, porque a Torá é eterna, e do episódio podemos tirar uma boa lição.
Esses 12 espiões eram todos tsadiquim, no momento em que foram escolhidos para irem explorar a terra prometida. Mas se perverteram assim que Moshé os enviou. Imediatamente, decidiram fazer um relatório desfavorável para desviar os judeus do seu objetivo de entrar em Israel e para que eles fiquem no deserto. Porque a finalidade era entrar mesmo na Terra Santa ...
Qual foi a causa da sua corrupção?
Os espiões disseram um ao outro: “Sob a direção de Moshé, estamos na cabeça do povo. O problema vai ser logo que entrarmos em Israel. Iehoshuá se tornará o chefe. E ele certamente escolherá seus próprios ministros; para nos, será o fim de todas as honras e do poder. Seria melhor manter o povo no deserto e não arriscar perder nossas altas posições!”
Durante os 40 dias seguintes, urdiram planos para que suas afirmações, de acordo com as quais Israel não poderia ser conquistada, fossem plausíveis.
O assunto dos espiões nos serve de exemplo e nos mostra o quanto a sede de honra pode corromper. Lembrem da história de Corach, que também armou sua rebelião por que procurava a honra.A aspiração pelo respeito e pelas honras é um obstáculo para o serviço de D’us e pode levar à corrupção total e à loucura.Os exploradores não queriam entrar em Israel. Tinham medo de uma vida normal, natural, onde seriam obrigados a renunciar aos milagres, à maná que caía do céu, ao poço de Miriam que matava sua sede de água e às nuvens de glória que os seguiam e os precediam.Eles sabiam que ao entrar em Erets Israel, o contrato de aliança sobrenatural chegaria ao seu termo. Todos os milagres cessariam. Eles deveriam iniciar uma nova vida baseada no ritmo natural da vida: trabalhar seis dos sete dias, 8 horas por dia, consagrando apenas algumas horas para o estudo da Torá...Esta vida os assustava. Eles recusaram a idéia de se implicar no mundo material. Daí o seu desejo, incompreensível à primeira vista, de voltar para o deserto: eles procuraram o deserto, lugar que simbolizava aos seus olhos, uma espiritualidade sem compromisso.De fato os exploradores não tinham compreendido o essencial: é que a Torá tinha sido dada no deserto, certo, mas com a finalidade de logo descer para o mundo material, refiná-lo, purificá-lo. Purificar o mundo material, revelar D’us... na matéria, esta é a missão exigida do povo judeu e que os exploradores, não tinham compreendido.
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