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Definição
Teshuva
A Teshuva consiste em lamentar o passado e a tomar boas decisões para o futuro. Ela permite retificar as “roupas da alma” que são o pensamento, a fala e as ações. Ela concerne antes de tudo o presente, pois somente aquele que corrige seu estado atual pode se empenhar no futuro e retroagir no passado.
A Chassidut ensina que têm, de maneira geral, cinco períodos para a Teshuva. O mês de Elul permite retificar as roupas da alma, pensamento, falas e ações. O período dos Selihot realiza a elevação dos sentimentos. Rosh Hashana retifica o intelecto. Os dias que separam Rosh Hachana de Iom Kipur corrigem a vontade. Enfim, Iom Kipur traz a elevação do prazer.
O Rabbi Rachab definiu cinco elementos que conduzem a Teshuva, a integridade do coração, a contemplação da criação que D’us realizou a partir do nada, a bondade pelo próximo, a conscientização da Providência Divina, a humildade.
A Chassidut destaca que a Teshuva pode ser alegre. Ela distingue na verdade a “Teshuva Inferior”, feita por aquele que cometeu uma transgressão e deseja se corrigir, da “Teshuva superior”, que é um retorno da alma para sua fonte. Este último estádio é independente do pecado. Ele é o meio de obter a elevação e, neste sentido, é necessariamente alegre.
Os Sábios destacam que “lá onde estão os Baalei Teshuva, os justos perfeitos não podem ficar em pé”. Na verdade, o Tsaddik não tem contato nenhum com o mal. O Baal Teshuva, em compensação, agiu por conta da Vontade de D’us. Em seguida, por sua Teshuva, ele transforma seus erros intencionais em erros cometidos por inadvertência e em seguida em méritos. Sendo assim, ele abre a via da elevação ao o que não for possível na origem. Nada disso é possível para o Tsaddik.
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